quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Elementar caros amigos!

Nas últimas semanas andei lendo e pesquisando um famoso, até então desconhecido por mim, personagem da literatura mundial. O nome dele? Sherlock Holmes. Um personagem mais que genial, talvez até inexplicável. A criação fantástica do escritor escocês Sir Arthur Conan Doyle (cidadão britânico), rendeu-lhe fãs em todo o mundo. Doyle acabou criando um personagem "mito", Sherlock Holmes desperta em qualquer leitor um senso de dedução instantaneo. Envolvedoras as histórias escritas por Conan Doyle a ponto de criar no leitor a vontade imediata de ser um "detetive da vida".




Quase que incomparável, Sherlock Holmes não fora um surto de genialidade do nosso querido Doyle. Segundo o professor Sérgio Filho, o famoso personagem britânico teria sido criado pelo escocês que baseou-se em um outro personagem de romance policial. Auguste Dupin aparecera a primeira vez em "Os assassinatos da rua Morgan". Allan Poe divulgou Auguste Dupin em 1841 e o personagem detetive francês ainda aparecera como protagonista em outras duas histórias: "A carta Roubada" e em "O mistério de Marie Roget". Dessa forma podemos deduzir que Dupin seja mais genial que Sherlock? Receio que não caro leitor, Holmes é hoje o detetive da ficção mais conhecido em todo o planeta e bem mais genial e dedutivo que seu "personagem base".





Outro fato bem curioso é que Holmes tem um parceiro inseparável: Dr. John Hamish Watson, simplesmente Watson para os mais intimos. O médico conhecera o detetive Holmes no livro "Um estudo em vermelho". Dr. Watson amigo mais próximo do detetive é o personagem narrador de todos os casos criados por Doyle e passa a ser fiel parceiro de Sherlock em suas aventuras policiais.




Quem não tem amigos? E inimigos? Com Holmes não seria diferente, o arqui-rival do detetive nas narrações é o professor Moriatry. Chamado por Sherlock de "O Napoleão do crime" , o professor Moriatry subvertia crimes de maneira incomparável. O dr. Watson até chegou a narrar que as cartas mandadas pelo professor eram perfeitas subversões dos crimes.



Professor Moriatry




Por isso digo caro leitor, que é elementar que se leia as obras de Sir Arthur Conan Doyle para se ter noção de quão é prazeroso  acompanhar as fantásticas deduções do senhor Holmes e entrar no mundo enigmático das aventuras policiais. Não tenho ainda vasta experiência nem tão pouco, por consequência, muita propriedade para falar do assunto, mas sei que já sou um dos fãs de carteirinha do famoso detetive. Elementar caros amigos!