sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Precisamos de Andréa's, Sérgio's e Tête's...



A situação da leitura no Brasil deve encontrar-se em uma situação precária, não posso afirma com veemência, mas o que vejo no dia a dia são os futuros adultos brigando por um Joystick afim de mostrar sua soberania nos games da atualidade. Nosso país está tornando-se um beco sem saída: Para onde se olha estão lá os novos produtos que fazem cada vez mais a cabeça da juventude e empurra-os para o sedentarismo. Poucos lembram-se do exercício mental e físico. Chegamos a era digital, onde o que não for de acordo com os padrões atuais se torna bizarro (mesmo sendo rico em valores). Os livros estão ficando empoeirados, as bibliotecas vazias, os clássicos esquecidos e o resultado disso tudo? Com certeza uma sociedade alienada, sedentária e cada vez mais burra, menos eficiente deixando a mercê o teor intelectual que um dia foi projetado.



Façamos algumas comparações: Digamos que o Joystick seja as mãos do leitor, o console seja o livro, o game  o gênero e história narrada no livro, o memory card marcador de página. Perceberam? Há notavelmente uma semelhança entre a era digital com a classe literária, mas muda a essência. Nos video games ao finalizar-se um jogo nada de produtivo se é absorvido e no caso dos livros, além de instigar o poder de pensar, de imaginar, o ser leitor desenvolve oratória, intelecto, senso crítico e muitas outras potencialidades. A leitura está envolta de um mundo fantástico, onde cada livro reserva o que você puder imaginar... Isso sim é ser sem fronteiras.




Quando se vê tudo  perdido e desanimado encontram-se pessoas de perto e de longe que te fazem acreditar em que o mundo literário ainda pode vencer essa batalha. Na nova sensação dos leitores brasileiros (www.skoob.com.br) acabei que por envolver-me literariamente com algumas pessoas simplesmente sensacionais. O nome delas? Essas pessoas dão titulo a esse texto. Não se trata de bajulação ou adulação, se trata de puro reconhecimento que esses "parceiros" de leitura mostram, para todo o mundo, que merecem dignamente todo esse mérito. Você deve estar pensando que são três pessoas que tem centenas de seguidores, mas não, eles não importam-se com a quantidade de amigos que o cercam nesse site, mas a qualidade da discussão que cada um pode lhes oferecer.


Para finalizar queria exprimir aqui toda a admiração que tenho por essas pessoas e queria divulgar os seus skoob´s e blogs.


www.skoob.com.br/usuario/36909   (Andréa)
www.skoob.com.br/usuario/158765 (Sérgio Filho)
www.skoob.com.br/usuario/264698 (Tête Bustamante)


Blogs:
www.meucantinhodeleituraeescrita.blogspot.com
www.sergioamfilho.blogspot.com
www.tete3mais1.blogspot.com    

terça-feira, 28 de setembro de 2010

A literatura na literatura!


Os livros infanto juvenis de hoje em dia são um tanto quanto vampirescos, não que eu seja contra o modo literário em questão, mas é que diante dessa turbulação encontrei dois livros que me chamaram muito a atenção. São um tanto quanto lúdicos, mas são exatamente o que eu pensei um dia em escrever. Ah, perdão pela demora, mas os livros são: "O grande labirinto" (Fernando Savater) e "Pai, posso dar um soco nele?" (José Claudio da Silva). As obras são bem infantis de verdade, o que nos leva a sonhar bastante com a leitura, mas são muito ricas em conteúdo literário. Em "O grande labirinto", quatro jovens fazem algumas viagens por meio de um quarto mágico em busca de oito letras que desvendem os mistérios dos psicófagos (ladrões de alma). Não esperavam em encontrar na sua primeira aventura com Dom Quixote e Sancho Pança, depois com Leonardo Da Vinci, Sherlock Holmes, Lao Tsé Tung, Diderot, Simbá e outros grandes personagens e figuras da literatura e história mundial, tudo isso aliado a uma narrativa chamativa e agradável.


Já no caso de "Pai, posso dar um soco nele?", apresenta-se uma curta narrativa que envolve um grupo de primos que amam fast-foods, video games, refrigerantes e guloseimas e um familiar dessas crianças resolve fazer-lhes uma proposta: Passar alguns dias na floresta! Eles topam e tem de fazer tudo que for necessário. Se quisessem comer teriam de caçar e coisas do tipo. De repente no meio da mata encontram uma casinha e adentram, mas uma surpresa... a porta fechara-se automaticamente, então decidiram dormir aquela noite por lá. No outro dia amanheceram em uma vila composta por pessoas idosas e se surpreenderam ao perceber que ali viviam pessoas preocupadas com o destino dos livros. Conheceram ali um Machado de Assis, José de Alencar e até Einstein, fora outros grandes autores. E a eles foi dada a missão de destruir um supercomputador e salvar o mundo dos livros.


Duas obras muito interessantes que chamam muito a atenção de quem realmente ama a literatura. São livros não muito extensos e de leitura que prende o leitor. Indico as obras para todos que desejem conhecer um pouco mais o mundo dos livros, que tenham alma infantil nas assas da imaginação e que acreditem que a literatura pode ser uma fênix e ressurgir do mundo das cinzas!!!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Elementar caros amigos!

Nas últimas semanas andei lendo e pesquisando um famoso, até então desconhecido por mim, personagem da literatura mundial. O nome dele? Sherlock Holmes. Um personagem mais que genial, talvez até inexplicável. A criação fantástica do escritor escocês Sir Arthur Conan Doyle (cidadão britânico), rendeu-lhe fãs em todo o mundo. Doyle acabou criando um personagem "mito", Sherlock Holmes desperta em qualquer leitor um senso de dedução instantaneo. Envolvedoras as histórias escritas por Conan Doyle a ponto de criar no leitor a vontade imediata de ser um "detetive da vida".




Quase que incomparável, Sherlock Holmes não fora um surto de genialidade do nosso querido Doyle. Segundo o professor Sérgio Filho, o famoso personagem britânico teria sido criado pelo escocês que baseou-se em um outro personagem de romance policial. Auguste Dupin aparecera a primeira vez em "Os assassinatos da rua Morgan". Allan Poe divulgou Auguste Dupin em 1841 e o personagem detetive francês ainda aparecera como protagonista em outras duas histórias: "A carta Roubada" e em "O mistério de Marie Roget". Dessa forma podemos deduzir que Dupin seja mais genial que Sherlock? Receio que não caro leitor, Holmes é hoje o detetive da ficção mais conhecido em todo o planeta e bem mais genial e dedutivo que seu "personagem base".





Outro fato bem curioso é que Holmes tem um parceiro inseparável: Dr. John Hamish Watson, simplesmente Watson para os mais intimos. O médico conhecera o detetive Holmes no livro "Um estudo em vermelho". Dr. Watson amigo mais próximo do detetive é o personagem narrador de todos os casos criados por Doyle e passa a ser fiel parceiro de Sherlock em suas aventuras policiais.




Quem não tem amigos? E inimigos? Com Holmes não seria diferente, o arqui-rival do detetive nas narrações é o professor Moriatry. Chamado por Sherlock de "O Napoleão do crime" , o professor Moriatry subvertia crimes de maneira incomparável. O dr. Watson até chegou a narrar que as cartas mandadas pelo professor eram perfeitas subversões dos crimes.



Professor Moriatry




Por isso digo caro leitor, que é elementar que se leia as obras de Sir Arthur Conan Doyle para se ter noção de quão é prazeroso  acompanhar as fantásticas deduções do senhor Holmes e entrar no mundo enigmático das aventuras policiais. Não tenho ainda vasta experiência nem tão pouco, por consequência, muita propriedade para falar do assunto, mas sei que já sou um dos fãs de carteirinha do famoso detetive. Elementar caros amigos!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A droga do clichê!

É impressionante como boas ideias são copiadas de maneira quase que imediata. Isso não é negativo quando há uma estruturação parecida, mas com clímax e modo de linguagem presente diferente da obra base, no caso literário. Infelizmente o clichê demonstra a baixa capacidade de criação ou criatividade do autor. É impressionante como cada vez que se lê uma história de amor, em 90% das vezes o final é feliz. A literatura precisa de um tom inovador, algo diferente. Para que copiar o que já se pode ler?


Há pouco tempo, tive acesso a uma obra literária de auto ajuda que era de cabo a rabo completa de clichês, eu até a classificaria como plágio, se os créditos não tivessem sido dados aos autores. O autor desse livro em questão falava do assunto com tanta propriedade que parecia ser um expert em relacionamentos. Era um simples jovem que apenas dava seu ponto de vista sobre as frases que ele havia colocado acima. De um modo curto e grosso não hei de negar que sou um oposicionista de carteirinha para livros que falem de relacionamentos sem se importar minimamente com a situação do leitor. Os casos de amor mundo a fora não seguem uma regra, um padrão. Relacionamentos variam de pessoa a pessoa e seu caso pode ser completamente diferente do meu.


Um capitulo tinha o seguinte tema: "Traição: Perdoar ou não". Só pode ser brincadeira... Há a possibilidade de perdão numa situação como uma traição, mas não é um livro escrito por um cara que só teve uma namorada que vai me dizer o que fazer numa ocasião como essa. Ele deveria ter pensado antes de cometer uma loucura como essa de escrever um livro sobre algo que nem ele sabe. Eu em meus 17 anos de idade tenho certeza que posso falar com mais propriedade do assunto. Tenho uma filha, moro junto de minha companheira e já passei por  muita situação que envolvesse um relacionamento. É o seguinte, para fazer uma camisa você tem que ter pano para a manga, se não só será feita uma camiseta e para falar de relacionamento você tem que ter conhecimento prático do assunto em questão.


Essa é a droga do clichê que vicia todos inocentes, sempre a espera de um final feliz, seja ele convincente ou não e sempre dizendo que quem tem que vencer é o mocinho da história, que acaba derrotando o vilão. Ah como eu queria que o gato Tom pegasse e engolisse o Jerry (o rato), mas o rato tem sempre de vencer. Pois é... é como ser virgem e elogiar o prazer sexual... sem sentido. 


  




Imagens retiradas de:
confrariadostrouxas.blogspot.com
downloads.open4group.com

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Skoob, uma luz no fim do túnel!

Uma vida completamente moderna está sendo vivida por todos nós humanos e algumas coisas de suma importância estão sendo deixadas de lado, a leitura é uma delas. Pode até parecer um discurso careta e ultrapassado, mas tenho apenas 17 anos, não há possibilidade de chamarem-me de velho. Costumes de alto valor estão sendo banalizados e quem são os que sofrerão as consequências? Toda a humanidade pode esperar por situações cada vez menos naturais ou cada vez mais repetidas, não se é raro ver em escolas, jovens com a modinha da novelinha adolescente, com a música do momento na ponta da língua e esquecendo a riqueza existente nas páginas dos livros. A população é cada vez mais influenciada por essa mídia descomprometida e nada intelectual, inventaram até um tal de horário nobre da televisão. Horário nobre é aquele em que você lê um livro se diverte e aprende com ele. Aquele momento em que você flutua na ventania literária e se deixa levar pelas belas obras que adicionam em muito na sua vida. Tornar-se um ser cada vez mais crítico é o valor que um livro lhe dá ao terminá-lo. Mais você gosta de algo ficcional? Amigo, os filmes que você assiste são tirados de um roteiro escrito e não há algo mais valioso que as palavras. Essa relação, livros-tecnologia, deviam estender-se cada vez mais, para levar aos não leitores nossa literatura.
Geralmente as pessoas dizem: "aquela história do livro é melhor do que a do filme", pois é, no livro se pode chegar ao impossivel, até onde sua mente puder ir. Pais não lêem mais para seus filhos, agora dão computadores e jogos eletrônicos, formando seres cada vez mais autómatos, que reproduzem tudo o que vêem. Que tal lermos mais, presentearmos com livros, fazermos chás literários e em vez de criarmos projetos banais, enriquecermos nossas bibliotecas. Eu achava que tudo estava perdido, mas, a tecnologia da informação aliou-se a leitura. O skoob me mostrou uma luz no fim do túnel                                              
 


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